A Mariana Barbosa, da coluna Capital de O Globo, fez uma matéria completa falando do nosso clube de investidores – K-Pool.

Confere o texto completo abaixo, e o original está no site do Globo (acessível apenas a assinantes).

Se você é um investidor, e quer virar um anjo e coinvestir conosco, será um prazer te apresentar o K-Pool: basta nos enviar um email em coinvestir@smartmoney.ventures

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Link pra matéria original: https://blogs.oglobo.globo.com/capital/post/co-fundador-da-movile-cria-clube-de-investidores-em-start-ups-mirando-rodadas-de-ate-r-5-milhoes.html

Co-fundador da Movile cria clube de investidores em start-ups mirando rodadas de até R$ 5 milhões
Por Mariana Barbosa

30/06/2021 • 07:00

Fabio Póvoa, CEO da Smart Money Ventures | Divulgação

Co-fundador da Movile/iFood, mentor e investidor anjo com 16 start-ups no portfólio, Fabio Póvoa criou um clube de investimentos anjo em start-ups que permite aos associados acompanhá-lo em suas apostas.

Criado no final do ano passado, o K-Pool é um grupo de assinantes premium que pagam anuidades que variam de R$ 12 mil a R$ 60 mil para participar das rodadas — quanto maior a anuidade, maior o ticket que o associado poderá investir. No piso, o investidor pode aportar R$ 10 mil na rodada e, no máximo, R$ 200 mil.

O modelo é único no país e difere das redes de investidores anjo que se tornaram popular neste momento de juros baixos e maior apetite ao risco — hoje existem 36 redes de anjos, como Gávea Angels, BR Angels, Anjos do Brasil, e que só este ano já investiram em 52 start-ups, segundo dados da plataforma SlingHub.

No formato das redes de anjos, os associados pagam mensalidades e participam de sessões regulares de apresentação de start-ups, mas cada um escolhe se quer ou não investir e em quais empresas.

No caso do clube de Póvoa, ele garante a rodada com um aporte mínimo de 10% do investimento — podendo assumir 100% caso não haja interessados, o que nunca aconteceu.

— Eu tomo o risco. Estou à frente de todas as rodadas, apresento o negócio e faço a gestão do portfólio — diz Póvoa, que começou a reunir anjos para investir junto com ele em 2018, ao fundar Smart Money Ventures com o sócio César Bertini. Os anjos eram chamados a partir de um grupo de 800 alunos que participaram de seus cursos de formação de investidor anjo.

— A gente liderava rodadas privadas e começamos a atrair o interesse de alunos interessados em participar. Tinha rodada de R$ 1 milhão que aparecia demanda para R$ 5 milhões — diz Póvoa. — Era um problema. Ou você deixa gente de fora, ou reduz o ticket de cada um — completa.

O K-Pool é um grupo premium de membros dessa rede da Smart Money Ventures. A assinatura anual dá direito a mentorias, participação em eventos e em cursos de formação de investidores e prioridade nas rodadas. Os assinantes recebem um material sobre as futuras investidas, com uma análise feita pela Smart Money Ventures. Não há obrigação de investir.

O clube já tem 80 assinantes e a meta é chegar em 130 em até 4 ou 5 meses. O gargalo é a capacidade de César e Póvoa de analisar e entrevistar cada novo integrante.

Além da anuidade, a SMV cobra 12% de closing fee (comissão por ter apresentado o negócio que é paga no fechamento da rodada, sobre o quanto o assinante vai investir). E mais 20% sobre o lucro do investimento acima de IPCA+4%, se houver lucro em até 10 anos, pela gestão do investimento.

— Selecionei o que entendo ser o melhor de cada modelo: das edtechs que fazem só conteúdos, de grupos de anjos e do mercado de capitais, com a taxa de performance e administração — diz Póvoa.

A SMV não é uma gestora ou fundo, mas presta consultoria na busca, análise e gestão do portfólio e os investimentos se dão na pessoa física dos investidores.

O portfólio da SMV conta com 16 investidas, incluindo 3 saídas e um negócio encerrado. Das 12 que estão ativas no portfólio, 8 foram investidas pelo K-Pool, incluindo a iugu (plataforma de automação financeira) e a inChurch, uma ferramenta para facilitar o relacionamento entre igrejas e seus fiéis.

O clube tem a meta de fechar de 4 a 5 rodadas por ano, com aportes de R$ 2 milhões a R$ 5 milhões cada. No radar, empresas que já estejam ativas, com produto lançado e um grande mercado endereçável, receita recorrente de pelo menos R$ 20 mil mensais e potencial para multiplicar por 10 o faturamento em dois anos.